sábado, 15 de dezembro de 2012

veja esqueleto de gigante de4metros antdiluviano


AMADOS E AMADAS PARA FALAR DAS COUSAS DO ALTO, CADASTREM-SE EZEQUIEL NEVES ADMN RECOMENDÁVEL NAVEGADOR FIREFOX E RESOLUÇÃO MÍNIMA DE MONITOR DE 1024X768 Início Galeria FAQ Registrar-se Login Buscar Pesquisar Resultados por: Mensagens Tópicos -------------------------------------------------------------------------------- Busca avançada . . O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? :: Forum para Antiguidade, Arqueologia e Igreja Primitiva e Ciência :: ÁREA PARA DISCUSSÃO SOBRE A IGREJA PRIMITIVA, DOS EVANGELHOS APÓCRIFOS E AS ESCRITURAS GREGAS Página 1 de 4 • Compartilhe • Mais! Mais! Ver as novas mensagens desde minha última visita Ver minhas mensagens Ver as mensagens sem resposta Tópicos supervisionados -------------------------------------------------------------------------------- Adicionar aos favoritos Enviar à um amigo Copiar o endereço BBCode da página Imprimir está página Página 1 de 4 • 1, 2, 3, 4 O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? Sacerdote Melquisedeque em 2007-12-11, 16:55 .Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus(Nefilins) conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade. Gênesis 6:4 Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos(insetos); e assim também éramos aos seus olhos. Números 13:33 *************************************************************** “E quando Enoque viu isso, ficou com a alma amargurada e chorou por seus irmãos; e disse aos céus: Recusar-me-ei a ser consolado; mas o Senhor disse a Enoque: Anima-te e alegra-te; e olha.” (Gênesis) Existem muitos livros que foram banidos do corpo bíblico por serem considerados apócrifos (incultos ou não inspirados por Deus). Em sua considerável maioria eram justamente os mais reveladores, trazendo importantes informações sobre uma série de acontecimentos ligados aos contatos divinos com o homem. O Livro do Profeta Enoque (citado em Judas 14), patriarca bíblico antediluviano (ou seja, que viveu antes da destruição e afundamentos de continentes), é, sem dúvida, um dos mais reveladores. Seu livro mostra, entre outras coisas, que 200 “anjos” desceram à Terra e tiveram filhos e filhas com as mulheres terrestres.Como estamos vendo, não é de hoje que seres poderosos, na Bíblia chamados de Nefilim, se relacionam intimamente com nossa humanidade. Esses anjos ensinaram muitas coisas para os homens, como astronomia, noções de meteorologia, medicina, etc. Enoque cita o final de um continente, antes do dilúvio, devido à sua extrema corrupção. Os Nefilins e os humanos começaram a se degenerar (anjos unindo-se a mulheres) e isso não foi bem-visto pela Justiça Divina. O sétimo, entre os patriarcas antediluvianos, é, fora de qualquer suposição, totalmente diferente dos seis que, no curso dos séculos, o precederam (Adão, Set, Enos, Cainã, Maladel, Jared), assim como dos três que o sucederam (Matusalém, Lameque, Noé). No Livro do Gênesis diz que Enoque não morreu fisicamente, em realidade, senão que “caminhou com Deus e desapareceu, porque o levou Deus”. "Andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos; e gerou filhos e filhas. Gênesis 5:22 Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos; Gênesis 5:23 Enoque andou com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus o tomou. Gênesis 5:24" O Livro de Enoque é realmente apócrifo? Alguns estudiosos têm certeza de que esse livro foi escrito originalmente em hebraico, outros julgam que a língua original foi o aramaico e outros tantos acreditam que algumas partes foram escritas em hebraico e outras em aramaico. A primeira parte do Enoque etíope (caps. 1-36) tem uma importância imensa, pois remonta provavelmente em 300 a.C. e aos primeiros livros da Bíblia. "Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte; e não foi achado, porque Deus o trasladara; pois antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus. Hebreus 11:5 Para estes também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor com os seus milhares de santos, Judas 1:14" Trecho do Livro de Enoque “III - E, agora, ouvi-me, meus filhos, que eu descerrarei os vossos olhos para que possais escolher aquilo que Ele ama e desprezar tudo aquilo que odeia, para poderdes caminhar perfeitamente em todos os Seus caminhos e não errardes seguindo impulsos culposos ou deitando olhares de fornicação. Porque muitos foram os que se desviaram e homens fortes e valorosos aí escorregaram, tanto outrora como hoje. Caminhando com a rebelião nos corações, caíram os próprios guardas dos céus, a tal chegados porque não observavam os mandamentos de Deus, tendo caído também os seus filhos(Nefilins), cuja estatura atingia também a altura dos cedros e cujos corpos se assemelhavam a montanhas. Todo o ser vivo que se encontrava em terra firme, caiu, sim, e morreu, e foram como se não tivessem sido, porque procediam conforme a sua vontade e não observavam os mandamentos do seu Criador, de maneira que a cólera de Deus se inflamou contra eles." Quem eram os Nefilins? Se o seus Pais, Filhos de Deus procriaram com as filhas dos homens, quem são seus descedentes gigantes? Gostaria de compartilhar este prazeiroso debate sobre o tema, sempre discutindo sob a ótica e principios Cristãos, mas sem limitações, porque Cristo não era limitado, basta ler o Evangelho de João. Abençoado seja Sacerdote Melquisedeque Genesis14 Católico Apostólico Cristão. Sacerdote Melquisedeque Admin Número de Mensagens: 103 Idade: 52 Localização: Brasília Emprego/lazer: Professor Data de inscrição: 02/10/2007 . Re: O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? Jonatas Sálvio em 2007-12-12, 14:25 .A respeito da passagem no Genesis que desaparecimento de Enoque depois que foi levado, pois o Livro de Enoque conta que ele viajou com Deus e pareciam 7 dias se passaram, mas voltou a terra e na relaidade 300 anos haviam se passado e os seus já haviam morrido e provavelmente o dilúvio ja havia ocorrido. Serão estes alguns do Mistérios do reino de que Jesus tanto falava? Se esse retorno de Enoque for verdade, então se confirma a Teoria da relatividade de Enstein e aquela passagem bíblica que diz o seguinte: "Mil anos é para nós, um dia é para Deus. Reflitamos APDD Jonatas. Jonatas Sálvio Número de Mensagens: 128 Idade: 53 Localização: Agora estou no Mato Grosso Emprego/lazer: Professor de Musicologia Data de inscrição: 02/10/2007 . Re: O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? Mariotti em 2007-12-12, 14:35 .Nefilins, do hebraico נְפִלנ ְפִיל nefilím, que significa "derrubadores", Tirano, mas tal termo é uma variação do termo נָפַל. Deriva da forma causativa do verbo na·fál ou nefal (fazer cair; cortar), conforme encontrado, por exemplo, na Bíblia em 2 Reis 3:19; 19:7. Traz uma idéia de dividido, falho, queda, perdido, mentiroso. Literalmente "os que fazem os outros cair" ou "aqueles que vieram(cairam) do céu". No Dicionário de Strong são chamados de "tiranos". Os Nefilins são chamados filhos dos "filhos de Deus [ou "anjos", na LXX]". Na tradução Almeida (ALA), o hebraico nefilím é vertido por "gigantes". Os Nefilins são descritos como "os poderosos [em hebr. hag gibborím] da Antiguidade" e os "homens de fama [ou "heróis", MC]". Segundo o relato de Gênesis 6, estes anjos se materializaram e tiveram filhos (os nefilins) com as belas mulheres. Esse acontecimento era completamente contrário ao Propósito Divino de criar os anjos. Diz a narrativa que Deus teria decretado um período máximo de 120 anos, após a qual toda aquela sociedade humana seria destruída. Naquele momento, Deus se "arrependeu de ter criado a humanidade", somente Noé e sua familia, tinha aprovação de Deus. (6:3,5-11) O relato termina com o dilúvio bíblico a eliminar toda aquela sociedade humana juntamente com os Nefilins (semi-humanos ou semi-deuses, os filhos dos anjos. Por fim, recomeça uma nova humanidade e Deus renova o Seu Propósito para com a humanidade. (1:28-30; 9:1-17) Segundo a tradição judaico cristã, os genitores dos Nefilins terão desmaterializado-se, tornando-se novamente seres espirituais. São identificados ao longo da Bíblia por "anjos decaídos", "espíritos impuros" ou "demônios". A Septuaginta sugere que os “nefilins” e os “poderosos” seriam os mesmos, por usar a mesma palavra gí·gan·tes (gigantes) para traduzir ambos os termos. Na mitologia clássica(quase todas da antiguidade), podemos encontrar histórias de deuses (que seriam os anjos decaídos) e semí-deuses ("os Nefilins", os filhos) que se juntaram com mulheres, vivendo em corrupção e depravação moral. A sua grandeza e fama era advinda do seu mau uso de seus poderes sobre humanos.. Mariotti Número de Mensagens: 367 Idade: 48 Localização: Brasil Emprego/lazer: Jornalista e Publicitário Data de inscrição: 02/10/2007 . Re: O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? PrimeiraIgrejaBatista-JP em 2007-12-12, 14:43 .A Bíblia fornece relatos de homens de estatura extraordinária. Havia Ogue, rei de Basã, um dos refains, cujo esquife tinha nove côvados (4 m) de comprimento e quatro côvados (1,8 m) de largura. (De 3:11) Golias, de Gate, morto por Davi, tinha seis côvados e um palmo (2,9 m) de altura. Um indício do tamanho e da força de Golias era o peso da sua armadura. Sua cota de malha de cobre pesava 5.000 siclos (57 kg); a lâmina de ferro da sua lança pesava 600 siclos (6,8 kg). — 1Sa 17:4-7. Além de Golias, havia outros homens de Refaim, de tamanho extraordinário, entre os quais estava Isbi-Benobe, cuja lança era de 300 siclos de cobre (3,4 kg) (2Sa 21:16); Safe ou Sipai (2Sa 21:18; 1Cr 20:4); Lami, irmão de Golias, "cuja haste de lança era como o cilindro dos tecelões" (1Cr 20:5); e um homem de tamanho extraordinário, cujos dedos das mãos e dos pés eram aos seis, no total de 24 (2Sa 21:20). Os espias relataram aos israelitas que em Canaã viram "os nefilins, os filhos de Anaque, que são dos nefilins; de modo que ficamos aos nossos próprios olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos olhos deles". (Núm 13:33) Estes homens de estatura extraordinária, chamados de filhos de Anaque (provavelmente significando "Pescoço-comprido [quer dizer, de estatura alta]"), não sabemos se eram realmente nefilins, conforme relatado, ou se eram apenas homens extraordinariamente altos, porque os nefilins, descendentes de anjos e mulheres ( segundo uma primeira leitura, mas não definitiva do Gên 6:4),pereceram no Dilúvio, mas também existe a tese de que se desmaterializaram no Dilúvio junto com seu progenitores e tornaram-se os demonios da baixa hierarquia, o que não se pode deixar de analisar.. PrimeiraIgrejaBatista-JP Número de Mensagens: 6 Localização: João Pessoa-Paraíba Data de inscrição: 05/10/2007 . Re: O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? José de Arimatéia em 2007-12-12, 15:02 .Muitos acham impossível que foram literalmente anjos que se materializaram e tomaram mulheres para cometerem imoralidades (naturalmente não podiam casar-se, porque anjo não casa com mulher) Veja os argumentos bíblicos que provam que literalmente anjos fizeram isto: Descrevendo aquela era, Moisés escreveu: “Ora, sucedeu que, quando os homens principiaram a aumentar em número na superfície do solo e lhes nasceram filhas, então os filhos do verdadeiro Deus começaram a notar as filhas dos homens, que elas eram formosas aos olhos; e foram tomar para si esposas, a saber, todas as que escolheram.” — Gênesis 6:1, 2. Esses “filhos do verdadeiro Deus” não eram humanos, mas eram filhos angélicos de Deus. (Note Jó 1:6; 2:1; 38:4, 7.) O escritor bíblico Judas conta que alguns anjos “não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta”. (Judas 6) Em outras palavras, abandonaram seu lugar designado na organização celestial de Deus por terem preferido conviver com belas mulheres na Terra. Judas acrescenta que esses anjos rebeldes eram como as pessoas de Sodoma e Gomorra, que ‘cometeram fornicação de modo excessivo e foram atrás da carne para uso desnatural’. — Judas 7. A Bíblia não fornece todos os pormenores sobre as atividades desses anjos desobedientes.. José de Arimatéia Número de Mensagens: 88 Idade: 36 Localização: São Paulo Emprego/lazer: comerciante(Livros de Direito) Data de inscrição: 02/10/2007 . Re: O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? Pastor Maranata em 2007-12-12, 15:07 .Lendas antigas da Grécia e de outros lugares pintam um quadro de numerosos deuses e deusas que conviviam com a humanidade, quer de forma visível, quer invisível. Quando assumiam forma humana, tinham grande beleza. Comiam, bebiam e tinham relações sexuais entre si e com humanos. Embora supostamente fossem santos e imortais, mentiam e enganavam, brigavam e lutavam, seduziam e estupravam. Esses relatos mitológicos talvez reflitam, embora de forma embelezada e distorcida, as reais condições antediluvianas mencionadas no livro bíblico de Gênesis. Esses materializados anjos desobedientes mantiveram relações sexuais com mulheres, e as mulheres deram à luz filhos. Não eram filhos comuns. Eram nefilins, meio humanos e meio anjos. O relato bíblico diz: “Naqueles dias veio a haver os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos do verdadeiro Deus continuaram a ter relações com as filhas dos homens e elas lhes deram filhos; eles eram os poderosos da antiguidade, os homens de fama.” — Gênesis 6:4. De modo que não surpreende que o relato bíblico acrescente: “A terra ficou cheia de violência.” (Gênesis 6:11) Os semideuses mitológicos, tais como Heracles e o herói babilônico Gilgamés, parecem-se muito com os Nefilins. Mera coincidencia ??? Não. Apesar de não contarem em detalhes, muito provavelmente referiam-se aos tais nefilins mencionados pela Bíblia.. Pastor Maranata Número de Mensagens: 21 Idade: 33 Localização: Niterói-RJ Data de inscrição: 02/10/2007 . Re: O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? Jonatas Sálvio em 2007-12-17, 12:30 . Há muita polêmica em torno desta foto, inclusive a possibilidade de ser um restos mortais nefilin. Jonatas Sálvio Número de Mensagens: 128 Idade: 53 Localização: Agora estou no Mato Grosso Emprego/lazer: Professor de Musicologia Data de inscrição: 02/10/2007 . Re: O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? Ezequiel Neves em 2007-12-17, 12:43 .O Livro de Enoque é um dos maiores pseudo-epígrafos ou apócrifos, grandemente conhecido pela sua versão em etíope e mais tarde as traduções gregas dos capítulos I-XXXII, XCVII-CI e CVI-CVII, bem como de algumas citações importantes feitas por Georgius Syncellus, o autor bizantino. Teria sido escrito por Enoque, ancestral de Noé, contendo profecias e revelações. A Epístola de Judas cita um trecho desta obra . Em Qumram, foram encontrados na Gruta 4, sete importantes cópias que foram atestadas pela versão Etíope. Estas cópias embora que não idênticas na totalidade foram encontradas em conjunto com cópias do Livro dos Gigantes referenciadas no capítulo IV do Livro de Enoch. As cópias de Qumram foram catalogadas com as referências 4Q201-2 e 204-12 e fazem parte da herança deixada pela comunidade Nazarita do Mar Morto, em Engedi. O Livro de Enoque também é chamado de Primeiro Livro de Enoque. Existem outros dois livros chamados de Segundo Livro de Enoque e Terceiro Livro de Enoque, considerados de menor importância. Datação dos manuscritos A datação Paleográfica datou estes documentos de Qumram entre 200aC e o fim da era cristã. Conteúdo da versão aramaica de Qumram Existem muitos excertos aleatórios no livro que estão descontextualizados ou simplesmente não fazem sentido. Fazendo uma breve referencia ao conteúdo dos excertos que fazem sentido no livro, estes resumem-se da seguinte forma: * 4Q201 - Enumera os nomes em aramaico dos vinte chefes dos anjos caídos; * 4Q204 - Relata o milagroso nascimento de Noé cujo paralelismo é notório com o de Génesis Apócrifo e os fragmentos do Livro de Noé. * 4Q206 - Este é o mais divergente com a versão etíope * 4Q209 - Chamado Livro Astronómico, é consideravelmente mais longo que a versão etíope. A secção do Livro dos Gigantes não existe na versão etíope, mas circulava na literatura maniqueísta, talmúdica e medieval Judaica. Comparação das versões Existem diferenças notórias, embora que parciais, na estrutura das versões do Livro de Enoque. A parte astrológica é muito mais desenvolvida na versão etíope que na versão de Qumram. Por outro lado a secção do Livro das Parábolas dá mais ênfase a sua especulação a respeito do Filho do Homem na versão do Qumram do que na versão etíope. Existem outra inúmeras divergências estilísticas, colocadas provavelmente pelos diferentes tradutores que trabalharam as obras na altura.. Ezequiel Neves Número de Mensagens: 285 Idade: 57 Localização: Porto Alegre Emprego/lazer: Advogado Data de inscrição: 02/10/2007 . Re: O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? Mariotti em 2007-12-17, 12:51 .Epístola de Judas é o nome dado à epístola do apóstolo Judas Tadeu (ou Judas, irmão de Tiago), o penúltimo livro do Novo Testamento da Bíblia, escrita provavelmente no ano 65 da era comum. Outras suposições, porém, induzem que a obra teria sido escrita por volta dos anos 66 e 67, logo após à morte de Pedro, em razão das fortes semelhanças com a segunda carta deste outro apóstolo. No entanto, uma terceira possibilidade seria que Judas e Pedro tivessem se utilizado de uma fonte comum, talvez de um panfleto muito utilizado na época para alertar à Igreja contra os falsos mestres. Quanto ao local onde a epístola teria sido escrita não existe até hoje uma correta identificação, ainda que existam suposições de que Judas teria enviado sua carta da Palestina ou do Egito. O propósito principal dessa epístola é a advertência contra os mestres imorais e as heresias da época, que colocavam em risco a fé dos cristãos. Há quem diga que Judas estaria escrevendo contra os mestres ateus que afirmavam que aos cristãos seria permitido fazer tudo o quanto desejassem, sem temer o castigo divino. Assim, sua carta enfoca a apostasia, que seria a troca dos ensinamentos cristãos pelas falsas doutrinas. A epístola é bem pequena e tem apenas 25 versículos em um único capítulo. Inicia-se com uma curta introdução de dois versos, fala sobre o perigo da atuação de homens perversos que estavam tentando alterar o propósito da fé cristã, dá exemplos históricos sobre os falsos mestres descrevendo o caráter destes, destaca o viver em santidade como o objetivo dos convertidos e conclui com sua benção apostólica. Curiosamente, encontra-se nos seus versos 14 e 15 uma breve citação do livro apócrifo de Enoque (antepassado de Noé) - o livro de Enoque, sobre uma profecia do julgamento dos homens maus. Outro ponto da epístola que desperta a atenção é o seu verso 9 que fala sobre uma disputa entre o Arcanjo Miguel e o diabo pelo corpo de Moisés, incidente este que não está registrado em nenhuma outra parte das Escrituras, cuja narrativa é atribuída à citação de um livro antigo chamado de A Assunção de Moisés, uma vez que o capítulo 34 de Deuteronômio nada diz a respeito do fato comentado pelo apóstolo.. Mariotti Número de Mensagens: 367 Idade: 48 Localização: Brasil Emprego/lazer: Jornalista e Publicitário Data de inscrição: 02/10/2007 . Re: O Livro de Enoque é falso? Quem eram os Nefilins? Capa de Elias em 2007-12-19, 13:01 .Uma breve exposição informativa e pedagógica sobre a visão dos muçulmanos e os hebreus sobre Enoque Enoque – חנוך, Chanoch ou Hanokh – é o nome dado uma das personagens bíblicas mais peculiares e misteriosas das Escrituras. Nasceu, segundo os escritos judeus, na sétima geração depois de Adão, sendo filho de Jarede, e pai de uma outra personagem, Matusalém. De acordo com o relato de Gênesis, capítulo 5, versos 22-24: “E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.” Há dois aspectos extraordinários no relato de Enoque, enfocados nesses versículos, que não foram enfocados em outras gerações: as indicações do texto de que ele “andou com Deus” e o fato que, supostamente, ele não teria morrido, pois “Deus para si o tomou”. Estes relatos foram a origem de muitas fábulas, lendas e midrashim (estudos rabínicos mais aprofundados) de sábios judeus ao longo de séculos. Muitos deles se incomodaram muito pelo fato que Enoque "só" vivera 365 anos, uma curta duração de vida para sua época, de acordo com o livro de Gênesis. Rashi – um dos maiores comentaristas e intérpretes das Escrituras entre os sábios judeus – por exemplo, escreveu que "e andou Enoque – era justo e inocente em seus pensamentos, não sendo acusado em coisa alguma, por isso apressou-se o Eterno, Bendito seja Ele, em removê-lo desta Terra e matá-lo antes do tempo previsto, e esta é a razão de estar escrito, em relação a sua morte, וְאֵינֶנּוּ, “veeinenu” – pois “não havia mais ele” no neste mundo no propósito de cumprir seus anos de vida, porque לָקַח אֹתוֹ, “laqach otô” – “tomou para si (Deus)” antes do tempo.". Em contraste com Rashi, outro comentarista bíblico - Levi ben Gershom - filosofou que “eis a causa a este fato de não ser lembrada a sua morte neste evento, contrariando os outros descendentes seus cujas mortes foram lembradas, insinuando alguma diferença entre ele e as outras personagens bíblicas: ele fez paz com sua alma e chegou a ela em sua perfeição, e as aquelas outras personagens morreram sem vontade, relutantes com a suas mortes.”. Isto significa que Enoque chegou a perfeição em sua “breve” vida, não sobrevivendo mais aqui, mas sendo tomado pelo próprio Deus." Os sábios judeus, de abençoada memória, comentaram que “em todas as situações o sétimo é preferido [...] nas gerações: Adam, Seth, Enosh, Kenan, Mehallel, Jered, and Enoch - e entre estas todas “Enoque andou com Deus” (Gen 5:24); Entre os patriarcas, o sétimo é o preferido: Abraham, Isaac, Jacob, Levi, Kehath, Amram, e Moisés: e Moisés subiu para Deus (Ex 19:3)”. – (Peskita de Rab Kahana: cap. 23). De acordo com outro midrash, Enoque esteve entre o seleto grupo dos que entraram no paraíso celeste, indicando os que tiveram esta oportunidade - “nove foram os que entraram em vida no Jardim do Éden celestial, e estes são: Enoque, filho de Jarede, e Elias (profeta), e o Messias, e Eliezer, servo de Abraão, e Hiram, rei de Tiro, e o servo do rei de Kush ( Etiópia), e Yaabetz, filho de Rabbi Yehudá o Príncipe, e Batiah, filha de Faraó, e Sarah, filha de Asher, e há os que afirmam também que Rabbi Yehoshua ben Levi.” Sobre este personagem bíblico existem também os livros apócrifos pseudoepígrafos: “Livro de Enoque I” e o “Livro de Enoque II, que fazem parte do cânone de alguns grupos religiosos, principalmente dos cristãos da Etiópia”, mas que foram rejeitados pelos cristãos e hebreus, por serem particularmente incômodos para os clérigos do ponto de vista político. Enoque no Islamismo No Alcorão ele é o profeta predecessor de Nuh (Noé). Idris é reconhecido por ter aprendido muitas habilidades ou por ter inventado coisas as quais a humanidade actualmente usa como a escrita, a matemática, a astronomia, etc. De acordo com a tradição islâmica, na época de Idris as pessoas se tinham esquecido de Deus e o mundo foi por isso punido com a estiagem. Contudo, Idris orou pelos seres humanos e começou a chover, acabando com a estiagem. De acordo com o livro "The Prophet of God Idris: Nabiyullah Idris" ("Idris o Profeta de Deus: Nabiyullah Idris" ), Idris é o nome alcorânico de Enoque. Ele é mencionado no Alcorão como preferido por Deus, que o elevou até Ele (no livro de Enoch da Bíblia, preservado pela comunidade cristã Etíope, pode ler-se que ele foi elevado até o nível da cabeça de Deus); Idris pediu para voltar novamente para a Terra, para a região de Gizan (atual Giza no Egito) onde ele lecionou as pessoas a escrever, e descreveu ter visto em sua jornada as nascentes da água (a neve nos topos das montanhas, especialmente nas áreas polares) e os fundamentos por trás da astronomia. Ele descreveu ainda diferentes céus onde ele viu diabos e jins aprisionados e sendo atormentados pelos anjos, alguns deles à espera de punição. Ele é o importante profeta entre Adão e Noé. É possível que se tenha construído pirâmides em reverência a ele, uma vez que esta foi a região onde ele ascendeu novamente ao céu e nunca mais voltou para sua família. É possível que ele seja o verdadeiro homem por trás do mito de Osíris, o deus egípcio. Há também uma tradição britânica sobre o profeta Idris que afirma que este teria fundado Caer-Idris [colónia ou cidade de Idris], em algum lugar das ilhas britânicas, onde se lecionava astronomia. O nome Idris é hoje comum no País de Gales (uma das quatro nações que constituem o Reino Unido) em memória desse famoso druída (classe da sociedade céltica formada por anciões).. Capa de Elias Número de Mensagens: 30 Idade: 45 Localização: Campina Grande-PB Data de inscrição: 02/10/2007 .Página 1 de 4 • 1, 2, 3, 4 Tópicos similares. Tópicos similares » a quem possa oferecer roupa de menino/ bebe » Aews, posta ae as matérias do simulado pa quem não sabe » LIVRO DE TOPOGRAFIA » Livro Gotelli » Livro - "A Pequena Princesa" - Frances H. 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Início Agenda Global Apocalipse Mensagem Subliminar Videos OCS Nova Era de Aquário Nova Ordem Mundial O Oculto Através da História OCS “E DEPOIS DERRAMAREI O MEU ESPÍRITO SOBRE TODA A CARNE, E OS VOSSOS FILHOS E AS VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO, OS VOSSOS VELHOS TERÃO SONHOS, E OS VOSSOS JOVENS TERÃO VISÕES.(...) MOSTRAREI MARAVILHAS NO CÉU E NA TERRA, SANGUE E FOGO E COLUNAS DE FUMAÇA. O SOL SE CONVERTERÁ EM TREVAS E A LUA EM SANGUE, ANTES QUE VENHA O GRANDE E TERRÍVEL DIA DO SENHOR” Comunidade no Orkut sexta-feira,19 17 História de Ninrode Tudo começou quando logo após o dilúvio, a Bíblia conta que Noé se embriaga com vinho e adormece: “E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda. E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora. Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai. E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera. E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos. E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.” Gênesis 9:21-27 De Cam(ou Cão), e seu filho Canaã, surgiram os povos jebuseus e cananeus ou cananitas. Cam teve outro filho, chamado Cuxe. Cuxe por sua vez se casa com uma mulher chamada Semiramis, e com ela tem um filho chamado Ninrode. (Gênesis 10.8) O nome Ninrode significa “os que se rebelaram”, “revolta”. Ele foi a exata personificação da desobediência. Fazia tudo ao contrário da vontade de Deus. Dentre outras cidades, Ninrode edificou Nínive e Babel, que mais a frente na história, se tornaria o que chamamos hoje de Babilônia. Ele foi o primeiro líder a se auto-intitular “deus”. Ele ajuntou as pessoas em Babel (contradizendo a vontade de Deus de “Frutificar e multiplicar e encher a terra.”Gn9.1), e as obrigava a adorá-lo como o “Deus Sol”. Não sendo o bastante a tentativa de construir uma torre que chegasse ao céu, Ninrode desobedece as leis de Deus mais uma vez: ele toma sua própria mãe, Semiramis, como esposa. Semiramis, agora que se casou com o “deus sol”, começa a se auto-intitular “deusa lua”. Quando vê que Ninrode não tem limites na sua desobediência, Sem, filho de Noé e tio avô de Ninrode, mata-o com esperança de acabar com tudo aquilo. Mas como um deus pode morrer? O povo começou a questionar e Semiramis para evitar confusões, diz que ele não morreu, apenas voltou para seu lugar de origem; afinal, se tivesse morrido mesmo o sol não continuaria brilhando. Pouco tempo depois, Semiramis descobre que está grávida. Mas isso não é possível, afinal seu filho-marido está morto. Ela mente novamente, desta vez para encobrir seu adultério, dizendo que o espírito de Ninrode, o “espírito de deus” a engravidou. Semiramis chama seu filho de Tamuz, e para continuar o engano, ela diz que ele é o próprio Ninrode. Daí surge a primeira idéia reencarnacionista. Um certo dia, quando estava num bosque, Tamuz morre acidentalmente, e seu corpo é encontrado em cima de um tronco. Mais uma vez: como um deus morre? E Semiramis, de novo, diz que ele voltou para o seu lugar de origem. (Tamuz é mencionado na Bíblia em Ezequiel 8.14-18.) Esta se tornou a Trindade Profana: Ninrode, pai; Semiramis, mãe e Tamuz, o filho. Após a destruição se Babel, e mais tarde da Babilônia, o povo de Ninrode começou a migrar pelo mundo, conquistando outros povos e ensinando-lhes suas crenças pagãs. Da Babilônia, eles vão para a Pérsia. Agora Ninrode, Semiramis e Tamuz são uma Trindade que era representada da mesma forma que a Egípcia. Cai a Pérsia e começa a surgir um novo Império através de Alexandre. Com isso, a Grécia começa a crescer e a trindade se disfarça novamente: Ninrode se torna Zeus; Semiramis, Afrodite e Tamuz agora é Eros. Mais uma vez, cai a Grécia e eles migram para o Egito. Surge então Osíris(Ninrode), Ísis(Semiramis) e Hórus(Tamuz). Depois surge o Império Romano, e eles, mais uma vez, se disfarçam de Saturno(Ninrode), Vênus(Semiramis) e Cupido(Tamuz). Não tem como errar: é sempre a figura do pai, a mãe e o filho. A mesma história de incesto, com algumas modificações para disfarce. Aproximadamente no século III da era cristã, os católicos começaram uma sincretização religiosa, com esperança de conquistar cada vez mais adeptos. Começaram a introduzir imagens de escultura nas igrejas e nas crenças, a fim de facilitar a aceitação dos povos pagãos à nova religião. E, acredite se quiser, hoje, a Trindade Profana está disfarçada assim: Sabemos que, biblicamente falando, a verdadeira Trindade é o Pai(Deus), Filho(Jesus) e o Espírito Santo. Sabendo disso, fica mais fácil ver o engano católico e perceber o disfarce demoníaco. Cabe você agora decidir se acredita ou não. Que Deus te abençoe. C Poderá também gostar de: O Livro de Mozilla ECLON e a Perda da Privacidade Copa de 2010 em adoração ao Deus Jahbulon o jogo INWO LinkWithin Postado por OCS às 05:35 Marcadores: Babel, Babilônia, demônio, Diana, Illuminati, Jesus, Maria, Ninrode, Profano, Trindade 17 comentários: Anônimo 1 Melhor que esta explicação, só lendo o livro Babilônia ontem e hoje, do pastor Abraão de Almeida. Quem dera se realmente todos abrissem os olhos para tantos paganismos lançados na Santa e Imaculada Igreja. 15 de dezembro de 2010 07:33 PR. GILBERTO SERENO - MINISTÉRIO INTERNACIONAL CANTARES 2 Este trabalho está ótimo! Objetivo, esclarecedor, e utilizei o link em uma de nossas postagens como complemento e ratificação de informações! Parabéns por esta importante obra! Bençãos de avivamento espiritual sem medida abracem vossa vida e ministério! Pr. Gilberto Sereno Ministério Internacional Cantares/ Brasil http://blogdopastorsereno.blogspot.com 22 de dezembro de 2010 12:19 OCS 3 Obrigada pelos elogios! Ficamos satisfeitos por estarmos alcançando os nossos objetivos! Que Deus abençoe a todos vcs! Obrigada! Qualquer duvida, essa eh uma area aberta para isso, ou nos mande um e-mail ocsorgs@gmail.com Ficaremos felizes em ajudar!^^ 3 de janeiro de 2011 18:38 principe_da_paz 4 Graça e Paz. Ótima postagem. Agora sou seu seguidor. Deus abençoe. (Se puder visite o meu blog) www.jesuscristoprincipedapaz.blogspot.com 11 de fevereiro de 2011 02:34 Anônimo 5 Que palavra gloriosa e esclarecedora . Não conhecia o site , e fiquei muito feliz,por tamamnho conhecimento e sensatez nas explicações bíblicas . Parabéns pelo trabalho !!! angelacafarnaun@hotmail.com 25 de fevereiro de 2011 10:06 JEFF ON LINE 6 Brahma, Vishnu e Shiva. algumas reencarnações Krishna, Buda, Jesus (segundo eles) e outros... Base dos Hare Krishna, dos Budistas, Induistas e várias seitas espiritas que acreditam na reencarnação. 25 de abril de 2011 15:49 JEFF ON LINE 7 Na minha humilde opinião de ignorante, não existe a tal TRINDADE, quando Jesus fala eu e o Pai somos um, eu entendo que se refere a sua perfeita comunhão com Deus por ser ele o filho UNIGENITO de Deus. Assim como quando diz que o marido e a esposa são uma só carne. E o Espirito Santo é um ser diferente que faz parte de Deus, razão da sua onipresença e oniciencia. Seria muita pretenção tentarmos entender a Deus e o que ainda não nos foi revelado e nomearmos isso de "Trindade". Onde fala de TRINDADE na Bíblia?. 25 de abril de 2011 15:55 JEFF ON LINE 8 Parabéns pelo texto elucidativo do autor. Como diz Jesus, a Verdade nos liberta. 25 de abril de 2011 16:00 OCS 9 JEFF ON LINE: Sim, concordamos, porém os católicos e muitas outras religiões acreditam neste tipo de "trindade". Nosso objetivo era elucidar a respeito de sua origem demoníca, e a respeito do engano comumente encontrado em meio às comunidades religiosas. Referi-me à "trindade" no caso bíblico de Deus, Cristo e Espirito Santo, por ser assim que comumente as pessoas(enganadas) se referem à "personalidade" divina, facilitando o compreendimento dos mesmos. Agradecemos sua participação, sinta-se livre para expor mais seus pensamentos e questões. Deus te abençoe! 27 de abril de 2011 08:33 Anônimo 10 melhor assistirem "O NOME DO ETERNO" no youtube 9 de junho de 2011 17:14 Anônimo 11 eu como sou um ateu nao agrito em nada a nao ser que amanha e quarto porque hoje e terça jamais vou perder um segundo preocupado se vou parao seu ou para o inferno eu quero e viver em paz jogando limpo falando a verdade e ser sincero nos meus atos curtindo os praseres da carne sem passar por cima dos mais fracos anao ser por cima da cheila carvalho mais se ela quiser ficar em cima de mim eu deixo ela pode sendo mulher pode ser qualquer uma que tem aquela traseira faei fuiummmmm 14 de fevereiro de 2012 11:07 Anônimo 12 Também não seria o caso de nós evangélicos também termos adotado esta trindade vinda da igreja católica? Pois sabemos que Deus é único e no entanto, sempre falamos em trindade. 9 de maio de 2012 12:22 Anônimo 13 não sejamos ignorantes, o ser humano é uma trindade composta de alma espirito e corpo fisico´que são ao mesmo tempo distintos e interconectados,formando um todo,por isso voce é tres e ao mesmo tempo um, queridos tentarei expor um exemplo bem simples,tomando como objeto dessa metafora o computador, o dividirei em tres partes:aCPU,o TECLADO e o MUNITOR com suas respectivas partes adjacentes assim as tres partes distintas se relacionam trabalhando juntas formando UM SÒ CORPO QUE DENOMINAMOS (UM)COMPUTADOR.AMADOS SE O HOMEM FOI FEITO A IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS O PAI CELESTIAL não vejo nenhum problema em que oSENHOR SEJA PAI FILHO e ESPIRITO SANTO (TRES)QUE FORMAM UM, AQUELE QUE É ETERNO E A ELE SEJA DADO TODA A HONRA TODA GLÓRIA PARA TODA ETERNIDADE...AMÉM 14 de maio de 2012 15:36 Anônimo 14 Quando DEUS criou o homem [ELE] disse façamos o homem há nossa imagem conforme a nossa semelhança, [ELE] disse façamos então está entendido que DEUS estava combinando com alguem, como não existia ainda ninguem humano só podia ser a converssa entre o PAI O FILHO E O ESPIRITO SANTO, e nós humanos somos então corpo alma e espirito há imagem e semelhança de DEUS , isso é tremendo é grande demais para um ser corrompido pelo pecado entender, mas é isso mesmo , mas só quem tem o previlégio de se tornar filho de DEUS isto é nascido da agua e do ESPIRITO pode entender claramente esse milagre maravilhoso, os ateus ou melhor atoas nunca vão entender bulufas porque são incrédulos, por isso vão passar em brancas nuvens sem poderem entender esse maravilhoso mistério reservado para os que são da fé os filhos do crente ABRAÃO QUE É O PAI DA FÉ 11 de junho de 2012 16:11 Anônimo 15 Muito bom pessoal é issu ae temos que mostrar a verdade pra pessoas que estão cegas a palavra de Deus diz e conhecereis a verdade e a verdade vos libertara eu tambem faço um trabalho parecido na minha cidade mais agora n estou usando muito a internet mais ja estou começando a usar novamente estou usando uam ferramenta bastante usada o face book pra divulgar esses conhecimes mais vcs estã ode parabéns 19 de junho de 2012 08:06 . 16 Muito Bom Mesmo! Fique na Paz de YHWH. 13 de setembro de 2012 10:03 francisco arimateia 17 o sol è pra todos e a sombra pra quem merece 8 de dezembro de 2012 10:22 Postar um comentário Links para esta postagem Criar um link Postagem mais recente Postagem mais antiga Início Receba atualizações do Blog Enter your email address: Delivered by FeedBurner Seguidores Assuntos ■A Mídia sob o Controle Illuminati ■A Verdadeira Face dos Zumbis ■A Verdadeira H1N1. ■A Verdadeira Marca da Besta ■Acordo Entre Mercosul e UE, a "Governança Global" ■Blue Beam: O Deus Holograma ■Copa 2010-Adoração ao Deus Jahbulon ■ECLON e a Perda da Privacidade ■Google e Apple gravam nossas informações ■Guia Americano Contra Ataque de Zumbis ■História de Ninrode ■Nova Era de Aquário ■O Jogo INWO, Nova Ordem Mundial ■O Kit-Gay do MEC ■O Livro Secreto de Mozilla ■O que é Mensagem Subliminar? ■O Verdadeiro Big Brother ■Pedras-Guia da Geórgia: Os 10 Mandamentos Illuminati ■Projeto H.A.A.R.P. ■Projeto LHC. ■Projeto MKULTRA ■Rastros Químicos e a Farsa do Aquecimento Global ■Subliminar em "Nárnia" e Cegueira Espiritual ■Tragédia no Japão e a Agenda Global ■União Européia Grava Conversas e e-mails Links ■Spirit Tv ■Anti Nova Ordem Mundial ■Midia Illuminati ■Verdade Oculta Blog Archive ► 2011 (19) ▼ 2010 (5) ► Dezembro (2) ▼ Novembro (1) História de Ninrode ► Julho (2) Autor OCS Elite Global Vocês vieram para tomar o controle Vocês podem levar a batida dos nossos corações Mas vocês não podem destruir nossas almas Todos nós já nos libertamos. 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domingo, 2 de dezembro de 2012


Primeiro Livro de Enoque Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O Primeiro livro de Enoque, grandemente conhecido pela sua versão em etíope e mais tarde pelas traduções gregas dos capítulos I-XXXII, XCVII-CI e CVI-CVII, bem como de algumas citações importantes feitas por Jorge Sincelo, autor bizantino. Teria sido escrito por Enoque, ancestral de Noé, contendo profecias e revelações. Em Qumram, foram encontrados na Gruta 4, sete importantes cópias que foram atestadas pela versão Etíope. Estas cópias embora que não idênticas na totalidade foram encontradas em conjunto com cópias do Livro dos Gigantes referenciadas no capítulo IV do Primeiro livro de Enoque. As cópias de Qumram foram catalogadas com as referências 4Q201-2 e 204-12 e fazem parte da herança deixada pela comunidade Nazarita do Mar Morto, em Engedi. Além do Primeiro livro de Enoque, existem ainda, outros dois livros chamados Segundo Livro de Enoque e Terceiro Livro de Enoque, considerados semelhantes. Índice [esconder] 1 Composição 2 Datação dos manuscritos 3 Conteúdo da versão aramaica de Qumram 4 Comparação das versões 5 Canonicidade do livro 6 Referências 7 Ver também 8 Ligações externas [editar]Composição Segundo Nickelsburg e Vanderkam a composição dos primeiros capítulos aconteceu a partir do terceiro século antes de Cristo.[1] A composição inclui materiais retirados dos cinco livros de Moisés. R.H. Charles cita o seguinte exemplo: Deuteronômio 33:2 Disse pois: O SENHOR veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parä, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei. 1 Enoque 1:9 Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. [editar]Datação dos manuscritos A datação Paleográfica datou estes documentos de Qumram entre 200aC e o fim do primeiro século da era cristã. [editar]Conteúdo da versão aramaica de Qumram Existem muitos excertos aleatórios no livro que estão descontextualizados ou simplesmente não fazem sentido. Fazendo uma breve referencia ao conteúdo dos excertos que fazem sentido no livro, estes resumem-se da seguinte forma: 4Q201 - Enumera os nomes em aramaico dos vinte chefes dos anjos caídos; 4Q204 - Relata o milagroso nascimento de Noé cujo paralelismo é notório com o de Gênesis Apócrifo e os fragmentos do Livro de Noé. 4Q206 - Este é o mais divergente com a versão etíope 4Q209 - Chamado Livro Astronómico, é consideravelmente mais longo que a versão etíope. Conteúdo da versão etíope (versão copta). 1-36 O Livro dos Vigilantes (ou Sentinelas, ou ainda, Observadores) 37-71 O Livro de Parábolas (também chamado: O Similitudes de Enoque) 72-82 O Livro Astronómico 83-90 O livro dos Sonhos 91-108 A Epístola de Enoque [editar]Comparação das versões Existem diferenças notórias, embora que parciais, na estrutura das versões do Primeiro livro de Enoque. A parte astrológica é muito mais desenvolvida na versão etíope que na versão de Qumram. Por outro lado a secção do Livro das Parábolas dá mais ênfase a sua especulação a respeito do Filho do Homem na versão do Qumram do que na versão etíope. Existem outra inúmeras divergências estilísticas, colocadas provavelmente pelos diferentes tradutores que trabalharam as obras na altura. [editar]Canonicidade do livro O livro não foi incluido no cânon da Bíblia judaica, e também na Septuaginta, nem nos livros deuterocanônicos. Embora, Francisco (2003) confirma que uma das mais antigas bíblias coptas, a Bíblia Etíope, admite o Primeiro livro de Enoque.[2] Existem várias referências possíveis no Novo Testamento ao Primeiro livro de Enoque, entretanto, nenhuma referência é tão evidente como na Epístola de Judas (v.4.6.14). Dom Estêvão Bettencourt julgou que "A epístola canônica de S. Judas 14 o cita, mas nem por isto o tem colo livro inspirado".[3] "Enoque, o sétimo depois de Adäo" é uma citação de 1En.60.8 "Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos.." de 1En.1:9 (de Deut.33:2) Atipicamente, "E destes (genitivo) profetizou também Enoque" (Almeida) é "E a estes (dativo) profetizou também Enoque" em grego. Pode-se também comentar uma certa semelhança entre a descrição da "morada dos mortos", apresentada no capitulo 22 do Primeiro livro de Enoque, com a parábola do homem rico e Lázaro, contada por Jesus em Lucas capitulo 16, nos versos de 19 à 31. No Diálogo com Trifão, de Justino Mártir (100-165), Justino é claramente influenciada pelo livro, mas o judeu Trifão se opõe a essa tradição. Júlio Africano (200-245) foi o primeiro cristão a contestar a tradicional versão do Primeiro livro de Enoque. Conforme Elizabeth Clare Prophet (2002), foi o rabino Simeon ben Yohai (120?-170?) quem colocou os judeus contra o Primeiro livro de Enoque e que isso permitiu ao Santo Agostinho observar que a obra deixou de fazer parte das Escrituras aprovadas pelos judeus.[4] [editar]Referências ↑ Nickelsburg, G.W. 1 Enoch 1-36, Hermeneia, Minneapolis: Fortress Press, 2004 ↑ FRANCISCO, Edson de Faria. Manual da Bíblia Hebraica - Introdução ao Texto Massorético. Edições Vida Nova, São Paulo, 1ª edicão, 2003. ↑ Bettencourt E, Anjos caídos e as origens do mal Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS” Nº 489 – Ano 2003 – Pág. 121. http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ESTEVAO&id=deb0022 ↑ PROPHET, Elizabeth Clare. Anjos Caídos e as Origens do Mal. Editora Nova Era, Rio de Janeiro-RJ, 1ª edicão, 2002. p.70

Sophia Perennis Tradição e Tradições Entrar » id da página: 4056 Atos de Pedro e dos Doze Apóstolos Tradição e tradições > Gnosticismo Temas Tradicionais > Discernimento - Conhecimento Temas Tradicionais > União - Identidade > Iniciação - Realização cristo revelação iniciação cosmologia apostolo Atos de Pedro e dos Doze Apóstolos Biblioteca de Nag Hammadi > Códice VI > Atos de Pedro e dos Doze Apóstolos Biblioteca de Nag Hammadi Os Atos de Pedro e dos Doze Apóstolos (VI,1) Litargoel domina este texto. E Litargoel é Cristo, a pérola, "o deus da pedra chamejante", que talvez evoque Ap 2,17. Disfarçado sucessivamente de comerciante de pérolas e depois de médico, Litargoel convida Pedro e os apóstolos a irem em sua cidade adquirir pérolas. Mas a viagem é difícil, pois para tanto precisam renunciar aos alimentos e aos apegos materiais: Pedro respondeu, dizendo o que ouviu sobre as (penas) do caminho: "Certos (homens) penam, a saber, em seu ministério". E disse ao homem que oferecia essa pérola: "Eu quero conhecer teu nome e as penas do caminho (que leva) à tua cidade, pois nós somos estrangeiros e servos de Deus. Nós devemos propagar a palavra de Deus com alegria em cada cidade". Ele respondeu: "Já que pedes meu nome, Litargoel é meu nome, que se traduz como 'pedra de gazela rápida'1. Como também perguntaste sobre o caminho da cidade, mostrar-to-ei. Não é qualquer que pode tomar esse caminho, a não ser que renuncie a tudo o que possui e jejue todo dia, de um lugar de repouso ao outro. Com efeito, são numerosos os ladrões e as feras selvagens2 nesse caminho. Quem levar pão consigo no caminho, os cães negros matá-lo-ão por causa do pão. Quem levar sobre si um precioso manto do mundo3 os ladrões matá-lo-ão por causa do manto. Quem (tiver) água (consigo, os) lobos (o irão o matar por) causa (da água), pois estão sedentos (dela). (Quem) se preocupar com a (carne) e (com os) legumes, os leões matarão por causa da carne. E, se ele escapa dos leões, os touros o devorarão por causa dos legumes" (p. 5,3-6,8). Ameaçados pelos ladrões, Pedro e os seus reveem Litargoel em vestes de médico, seguido de um discípulo com o estojo medicinal. A cena do reconhecimento permite-nos valorizar o papel de Pedro e identificar Litargoel a Cristo: Eis que Litargoel saiu: ele se havia disfarçado para nós, estando sob o aspecto de médico. Tinha medicamento de nardo sob o braço e um jovem aluno o seguia, levando uma caixa cheia de medicamentos. Nós não o reconhecemos. Pedro tomou a palavra e disse-lhe: "Por favor, presta-nos hospitalidade, pois somos estrangeiros, e faz com que sejamos recebidos na casa de Litargoel antes que caia a noite". Ele disse: "De bom grado a mostrarei a vós, mas surpreende-me de que conheceis esse homem de bem. Com efeito, ele não tem o hábito de se manifestar a qualquer, já que ele próprio é filho de grande rei. Repousai um pouco, apenas o tempo de procurar esse homem e voltar". Ele se afasta e volta rapidamente. E diz a Pedro: "Pedro!" Pedro ficou atônito: como sabia ele que seu nome era Pedro? Pedro respondeu ao Salvador: "De onde me conheces, para que me tenhas chamado por meu nome?" Litargoel respondeu: "Quero perguntar-te quem te deu o nome de Pedro". Ele lhe disse: "Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo: foi ele quem me deu este nome" (Cf. Mt 16, 16-18). Litargoel retomou a palavra, dizendo: "Sou eu. Reconhece-me, Pedro". Tirou o manto que levava sobre ele, graças ao qual se havia disfarçado para nós, manifestando-nos (agora) verdadeiramente quem era ele. Nós nos lançamos por terra e o adoramos, nós, os onze discípulos. Ele estendeu a mão, levantou-nos e nós falamos humildemente com ele. Nossas cabeças estavam modestamente inclinadas quando lhe dizíamos: "Faremos aquilo que quiseres, mas dá-nos força que nos permita fazer o que desejas a qualquer tempo". E ele lhes dá o nardo medicinal e a caixa que estava na mão do discípulo (p. 8,13-9,32). O Senhor enviou-os a serviço dos doentes e dos pobres, alertando-os quanto a frequentar os ricos: Pedro tomou a palavra e disse-lhe: "Senhor, foste tu que nos ensinaste a renunciar ao mundo e a todas as coisas que lhe pertencem. Nós as abandonamos por tua causa. Preocupa-mo-nos unicamente com o alimento para um dia. Onde poderemos encontrar o necessário que tu nos pedes para dá-lo aos pobres?" Respondendo, disse o Senhor: "Ó, Pedro, será conveniente que conheças (o sentido) da parábola que eu disse. Tu não sabes que meu nome, que tu ensinas, é superior a toda riqueza? E que a sabedoria de Deus é superior ao ouro, ao dinheiro, à pedra de grande valor?" E deu-lhes a caixa de medicamentos, dizendo-lhes: "Curai todos os doentes da cidade que creem em meu nome" (p. 10,14-11,1). "Quanto aos ricos desta cidade, eles que não se julgaram dignos sequer de me interrogar, mas que se comprazem em sua riqueza e em seu desprezo pelos homens, portanto, não comais com as pessoas desse tipo em suas casas. E também não façais amizade com elas. Não vos deixeis influenciar por sua parcialidade, pois uma multidão tomou o partido dos ricos. São aqueles que cometem pecados nas assembleias e levam outros a fazê-lo. Mas julgai-os com equidade, para que vosso ministério seja honrado e eu também e para que meu nome seja honrado nas assembleias" (p. 11,26-12,13). Assim, o leitor toma conhecimento de que a revelação do Senhor a Pedro e aos apóstolos é parábola construída sobre simbolismo conhecido do Novo Testamento, ou seja, o pobre, o rico, o doente, a pedra preciosa, a viagem, o Cristo curador. O texto visa essencialmente a clarificar a atitude apostólica dos ministros itinerantes do Evangelho, na perspectiva de Mt 10,5-15 e paralelos. Deve-se notar também a insistência no respeito ao pobre na assembleia cristã, o que lembra a reação de Paulo em 1Cor 11,17-22. Este escrito remete a uma Igreja que procura situar-se diante do gnosticismo nascente. O vocabulário gnóstico já é perceptível em termos como mundo, médico, pérola e abstenção, mas os apotegmas dos Padres também parecem ter inspirado este vademécum apostólico. Notas 1. A rapidez da gazela é metáfora do Espírito. 2. Os ladrões e as feras selvagens simbolizam as forças que se opõem ao retorno da alma. 3. O manto terreno: o corpo.

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E disse ao homem que oferecia essa pérola: "Eu quero conhecer teu nome e as penas do caminho (que leva) à tua cidade, pois nós somos estrangeiros e servos de Deus. Nós devemos propagar a palavra de Deus com alegria em cada cidade". Ele respondeu: "Já que pedes meu nome, Litargoel é meu nome, que se traduz como 'pedra de gazela rápida'1. Como também perguntaste sobre o caminho da cidade, mostrar-to-ei. Não é qualquer que pode tomar esse caminho, a não ser que renuncie a tudo o que possui e jejue todo dia, de um lugar de repouso ao outro. Com efeito, são numerosos os ladrões e as feras selvagens2 nesse caminho. Quem levar pão consigo no caminho, os cães negros matá-lo-ão por causa do pão. Quem levar sobre si um precioso manto do mundo3 os ladrões matá-lo-ão por causa do manto. Quem (tiver) água (consigo, os) lobos (o irão o matar por) causa (da água), pois estão sedentos (dela). (Quem) se preocupar com a (carne) e (com os) legumes, os leões matarão por causa da carne. E, se ele escapa dos leões, os touros o devorarão por causa dos legumes" (p. 5,3-6,8). Ameaçados pelos ladrões, Pedro e os seus reveem Litargoel em vestes de médico, seguido de um discípulo com o estojo medicinal. A cena do reconhecimento permite-nos valorizar o papel de Pedro e identificar Litargoel a Cristo: Eis que Litargoel saiu: ele se havia disfarçado para nós, estando sob o aspecto de médico. Tinha medicamento de nardo sob o braço e um jovem aluno o seguia, levando uma caixa cheia de medicamentos. Nós não o reconhecemos. Pedro tomou a palavra e disse-lhe: "Por favor, presta-nos hospitalidade, pois somos estrangeiros, e faz com que sejamos recebidos na casa de Litargoel antes que caia a noite". Ele disse: "De bom grado a mostrarei a vós, mas surpreende-me de que conheceis esse homem de bem. Com efeito, ele não tem o hábito de se manifestar a qualquer, já que ele próprio é filho de grande rei. Repousai um pouco, apenas o tempo de procurar esse homem e voltar". Ele se afasta e volta rapidamente. E diz a Pedro: "Pedro!" Pedro ficou atônito: como sabia ele que seu nome era Pedro? Pedro respondeu ao Salvador: "De onde me conheces, para que me tenhas chamado por meu nome?" Litargoel respondeu: "Quero perguntar-te quem te deu o nome de Pedro". Ele lhe disse: "Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo: foi ele quem me deu este nome" (Cf. Mt 16, 16-18). Litargoel retomou a palavra, dizendo: "Sou eu. Reconhece-me, Pedro". Tirou o manto que levava sobre ele, graças ao qual se havia disfarçado para nós, manifestando-nos (agora) verdadeiramente quem era ele. Nós nos lançamos por terra e o adoramos, nós, os onze discípulos. Ele estendeu a mão, levantou-nos e nós falamos humildemente com ele. Nossas cabeças estavam modestamente inclinadas quando lhe dizíamos: "Faremos aquilo que quiseres, mas dá-nos força que nos permita fazer o que desejas a qualquer tempo". E ele lhes dá o nardo medicinal e a caixa que estava na mão do discípulo (p. 8,13-9,32). O Senhor enviou-os a serviço dos doentes e dos pobres, alertando-os quanto a frequentar os ricos: Pedro tomou a palavra e disse-lhe: "Senhor, foste tu que nos ensinaste a renunciar ao mundo e a todas as coisas que lhe pertencem. Nós as abandonamos por tua causa. Preocupa-mo-nos unicamente com o alimento para um dia. Onde poderemos encontrar o necessário que tu nos pedes para dá-lo aos pobres?" Respondendo, disse o Senhor: "Ó, Pedro, será conveniente que conheças (o sentido) da parábola que eu disse. Tu não sabes que meu nome, que tu ensinas, é superior a toda riqueza? E que a sabedoria de Deus é superior ao ouro, ao dinheiro, à pedra de grande valor?" E deu-lhes a caixa de medicamentos, dizendo-lhes: "Curai todos os doentes da cidade que creem em meu nome" (p. 10,14-11,1). "Quanto aos ricos desta cidade, eles que não se julgaram dignos sequer de me interrogar, mas que se comprazem em sua riqueza e em seu desprezo pelos homens, portanto, não comais com as pessoas desse tipo em suas casas. E também não façais amizade com elas. Não vos deixeis influenciar por sua parcialidade, pois uma multidão tomou o partido dos ricos. São aqueles que cometem pecados nas assembleias e levam outros a fazê-lo. Mas julgai-os com equidade, para que vosso ministério seja honrado e eu também e para que meu nome seja honrado nas assembleias" (p. 11,26-12,13). Assim, o leitor toma conhecimento de que a revelação do Senhor a Pedro e aos apóstolos é parábola construída sobre simbolismo conhecido do Novo Testamento, ou seja, o pobre, o rico, o doente, a pedra preciosa, a viagem, o Cristo curador. O texto visa essencialmente a clarificar a atitude apostólica dos ministros itinerantes do Evangelho, na perspectiva de Mt 10,5-15 e paralelos. Deve-se notar também a insistência no respeito ao pobre na assembleia cristã, o que lembra a reação de Paulo em 1Cor 11,17-22. Este escrito remete a uma Igreja que procura situar-se diante do gnosticismo nascente. O vocabulário gnóstico já é perceptível em termos como mundo, médico, pérola e abstenção, mas os apotegmas dos Padres também parecem ter inspirado este vademécum apostólico. Notas 1. A rapidez da gazela é metáfora do Espírito. 2. Os ladrões e as feras selvagens simbolizam as forças que se opõem ao retorno da alma. 3. O manto terreno: o corpo.

Banidos da Bíblia Os Segredos dos Apostolos

Atos de Pedro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Martírio de São Pedro, por Michelângelo
Atos de Pedro é um dos mais antigos atos apócrifos dos Apóstolos. A versão mais completa do texto sobreviveu na tradução latina do Manuscrito Vercelli. Notável por sua descrição de uma competição de milagres entre São Pedro e Simão Mago, também é o primeiro registro da tradição de que São Pedro foi crufificado de cabeça-pra-baixo[1] .
Índice [esconder]
1 Autor e data
2 Conteúdo
3 Ver também
4 Referências
5 Ligações externas
[editar]Autor e data

O texto foi escrito originalmente em grego durante a segunda metade do século II dC, provavelmente na Ásia Menor.[2] O consenso entre os acadêmicos é de que ele foi baseado nos Atos de João e tradicionalmente acredita-se que os dois foram escritos por Leucius Charinus, que Epifânio de Salamis ("Adversus Haereses", lxi, 1; lxiii, 2) identifica como sendo companheiro de João.[1]
[editar]Conteúdo

No texto, Pedro realiza milagres como ressucitar um peixe defumado e fazer cachorros falarem[2] . O texto condena Simão Mago, uma pessoa importante associada ao Gnosticismo, que parece ter sido uma grande preocupação do autor do texto. Algumas versões fornecem relatos de mulheres que prefeririam paralisia ao sexo, alguma vezes, incluindo na versão do Códice de Berlim, a mulher em questão seria a filha de Pedro.
Ele conclui descrevendo o martírio de Pedro como sendo uma crucificação de cabeça-pra-baixo, uma tradição atestada pela primeira vez nesta obra. Estes capítulos finais, preservados separadamente como Martírio de Pedro em três manuscritos gregos e em diversas outras línguas (fragmentos em copta, siríaco, árabe, armênio e eslavônico). Por causa disto, alguns propõem que o relato do martírio seja o texto original ao qual os capítulos anteriores foram afixados[2] .
[editar]Ver também

Atos de Pedro e André
Atos de Pedro e os Doze

sábado, 1 de dezembro de 2012


Celtas Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nota: Para Celta, um carro da Chevrolet, veja Chevrolet Celta. Para grupo de línguas homônimo, veja línguas celtas. Distribuição diacrônica dos povos celtas:: núcleo do território Hallstatt, por volta do século VI a.C. expansão máxima dos celtas, por volta do século III a.C. área lusitana da península ibérica onde a presença dos celtas é incerta as "seis nações célticas" que mantiveram um número significativo de falantes celtas na Idade Moderna áreas onde as línguas celtas continuam a ser faladas hoje Tópicos indo-europeus Línguas indo-europeias Albanês · Anatólio · Armênio Báltico · Céltico · Dácio · Germânico Grego · Indo-iraniano · Itálico · Frígio Eslavo · Trácio · Tocariano Povos indo-europeus Albaneses · Anatólios · Armênios Bálticos · Celtas · Germanos Gregos · Indo-arianos · Indo-iranianos Iranianos · Ítalos · Eslavos Trácios · Tocarianos Proto-indo-europeus Língua · Sociedade · Religião Hipóteses Urheimat Hipótese Kurgan · Hipótese anatólia Hipótese armênia · Hipótese indiana · TCP Estudos indo-europeus Celtas é a designação dada a um conjunto de povos (um etnónimo), organizados em múltiplas tribos e pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela maior parte do Oeste da Europa a partir do segundo milénio a.C.. A primeira referência literária aos celtas (Κελτοί) foi feita pelo historiador grego Hecateu de Mileto no século VI a.C.. Boa parte da população da Europa ocidental pertencia às etnias celtas até à eventual conquista daqueles territórios pelo Império Romano; organizavam-se em tribos, que ocupavam o território desde a Península Ibérica até à Anatólia. A maioria dos povos celtas foi conquistada, e mais tarde integrada, pelos Romanos, embora o modo de vida celta tenha, sob muitas formas e com muitas alterações resultantes da aculturação devida aos invasores e à posterior cristianização, sobrevivido em grande parte do território por eles ocupado. Existiam diversos grupos celtas compostos de várias tribos, entre eles os bretões, os gauleses, os escotos, os eburões, os batavos, os belgas, os gálatas, os trinovantes e os caledónios. Muitos destes grupos deram origem ao nome das províncias romanas na Europa, as quais mais tarde baptizaram alguns dos estados-nações medievais e modernos da Europa. Os celtas são considerados os introdutores da metalurgia do ferro na Europa, dando origem naquele continente à Idade do Ferro (culturas de Hallstatt e La Tène), bem como das calças na indumentária masculina (embora essas sejam provavelmente originárias das estepes asiáticas). Outras regiões europeias que também se identificam com a cultura celta são o País de Gales, uma entidade subnacional do Reino Unido, a Cornualha (Reino Unido), a Gália (França, e Norte da Itália), oNnorte de Portugal e a Galiza (Noroeste da Espanha). Nestas regiões os traços linguísticos celtas sobrevivem nos topónimos, nalgumas formas linguísticas, no folclore e tradições. A influência cultural celta, que jamais desapareceu, tem mesmo experimentado um ciclo de expansão em sua antiga zona de influência, com o aparecimento de música de inspiração celta e no reviver de muitos usos e costumes conhecidos atualmente como celtismo. Índice [esconder] 1 Nomes e terminologia 2 A localização dos Celtas segundo os autores da Antiguidade 3 Demografia 4 História 4.1 Teoria centro-europeia 4.2 Críticas 4.3 Teoria da idade do bronze atlântica 5 Língua e cultura 5.1 Língua 5.2 Cultura 6 Organização social 6.1 Religião 7 Mitologia 8 Tribos e povos celtas 9 Figuras históricas 10 Cidades históricas 11 Ver também 12 Referências 13 Bibliografia 14 Ligações externas [editar]Nomes e terminologia Estela funerária galaica: Apana · Ambo/lli · f(ilia) · Celtica /Supertam(arica) · / [j] Miobri · /an(norum) · XXV · h(ic) · s(ita) · e(st) · /Apanus · fr(ater) · f(aciendum)· c(uravit) ·. Na Antiguidade os celtas foram conhecidos por três designações diferentes, pelos autores greco-romanos: celtas (em latim Celtae, em grego Κελτοί, transl. Keltoí); gálatas (em latim galatae, em grego Γαλάται, transl. Galátai); e galos ou gauleses (latim gallai, galli; grego Γάλλοί, transl. Galloí).[1] Os romanos se referiam apenas aos celtas continentais como celtae; os povos da Irlanda e das ilhas Britânicas, nunca foram designados por celtas, nem pelos romanos nem por si próprios,[2][3] eram chamados Hiberni (hibérnios) e Britanni (bretões), respectivamente, e só começaram a ser chamados celtas no século XVI d.c..[4][5] No De Bello Gallico, Júlio César comentou que o nome "celta" era a maneira pela qual os gauleses se chamavam a si próprios na "língua celta" (lingua Celtae).[6][7] Pausânias comentou ainda que os gauleses não só se chamavam a si mesmos celtas como era também por este nome que os outros povos os conheciam.[8] A atestar este facto temos evidência na epigrafia funerária na qual se confirma que havia povos chamados celtas que se identificavam como tal, nomeadamente os Supertamarici.[9] Plínio, o Velho, registou que os habitantes de Miróbriga usavam o sobrenome de Celtici: "Mirobrigenses qui Celtici cognominantur".[10] No santuário de Miróbriga um habitante deixa gravado a sua origem celta: D(IS) M(ANIBUS) S(ACRUM) / C(AIUS) PORCIUS SEVE/RUS MIROBRIGEN(SIS) / CELT(ICUS) ANN(ORUM) LX / H(IC) S(ITUS) E(ST) S(IT) T(IBI) T(ERRA) L(EVIS [11] A raiz do termo "celta" aparece como elemento dos nomes próprios nativos da Gália, Celtillos, e da Península Ibérica, Celtio, Celtus, Celticus; nos nomes tribais, célticos, celtiberos; e nos topónimos, Celti, Céltica,Céltigos e Celtibéria.[12][13][14] Existem duas principais definições do termo celta, uma dada pelos autores da Antiguidade e uma definição moderna, criada por autores contemporâneos. A definição moderna do termo celta tem significados diferentes em contextos diferentes; linguistas, antropólogos, arqueólogos, historiadores, folcloristas todos o usam de forma diferente revelando discrepâncias entre os diferentes conceitos.[15][16] A validade de empregar o termo celta, para além da definição dada pelos autores greco-romanos da Antiguidade, é polémica e já era contestada por autores do século XIX.[17][18][19] Segundo os linguistas, são celtas os povos que falaram ou falam uma língua celta,[20][21][22][23] e, por associação, são celtas as terras onde eles vivem.[24] Segundo esta teoria, os povos celtas que deixaram de falar uma língua celta também deixaram de ser designados de celtas. Em arqueologia determinou-se chamar celtas aos povos que partilham uma cultura material e um estilo de arte específico. Associam-se as culturas de Hallstatt e La Tène às culturas celtas e proto-celtas. Definem-se como celtas os povos das áreas da Europa continental, da Irlanda e das Ilhas Britânicas que partilharam estas culturas.[25][26][27][28] [editar]A localização dos Celtas segundo os autores da Antiguidade O Gaulês Agonizante, cópia romana em mármore de uma escultura helenística do século III aC., famosa representação de um celta. Museus Capitolinos, Roma Século VI a. C Os celtas são referidos pela primeira vez na literatura grega por Hecateu de Mileto. Da sua obra sobrevivem fragmentos muito curtos sobre os celtas: escreve que o país celta fica perto de Massalia, uma colónia de comerciantes gregos e refere-se a Narbona como cidade de comércio celta e a Nirax como cidade celta. Massalia: cidade da Ligúria perto do país celta, uma colónia dos foceus. Narbona: centro de comércio e cidade dos celtas. Nírax: cidade celta. — Século V a.C.[29] Segundo Heródoto, a localização dos celtas era para além dos Pilares de Hércules e vizinha dos Conii. Os Keltoi vivem para além dos Pilares de Hércules, sendo vizinhos dos Cynesii e são a mais ocidental de todas as nações que habitam a Europa". — Heródoto, II, 33[30] O rio Ister nasce na terra dos Keltoi na cidade de Pyrene e percorre o centro da Europa. Os Keltoi vivem além das colunas de Hércules, sendo vizinhos do Kynesioi e são a mais ocidental de todas as nações que habitam a Europa. E assim, se estendem por toda a Europa até às fronteiras da Cítia — Heródoto, IV, 49[31][32][33] Século III a.C. Eratóstenes situava os celtas na parte ocidental da Europa, segundo o comentário de Estrabão. Eratóstenes diz que até Gades, o exterior (SC. da Ibéria) é habitado pelos gálatas; e se a parte ocidental da Europa é ocupada por eles, esqueceu-se deles na sua descrição da Ibéria, nunca faz menção aos gálatas. — Século I a.C. Diodoro refere a diferença das denominações dada aos celtas por romanos e gregos. E agora, será útil fazer uma distinção que é desconhecida de muitos: Os povos que habitam no interior, acima de Massalia, os das encostas dos Alpes, e os deste lado das montanhas dos Pirenéus são chamados celtas, ao passo que os povos que estão estabelecidos acima desta terra Céltica, nas partes que se estendem para o norte, ambas ao longo do oceano e ao longo da Montanha Hercinia, e todos os povos que vêm depois destas, tão longe como Cítia, são conhecidos como gauleses, os romanos, no entanto, incluem todas estas nações juntando-as debaixo de um único nome, chamando-as a uma, e a todos gauleses. — Diodoro Sículo[34] Sobre a terra dos Celtas A primeira referência à terra dos celtas, Céltica, é provavelmente do geógrafo Timageto. [...]o Fasis [e o Istro] procedem dos montes Ripeos, que são da terra keltica, e logo vão desaguar numa lagoa dos celtas — Estrabão indica a informação que Ephorus possuía sobre a terra dos celtas. Ephorus, em seus relatos, faz Céltica tão excessiva em seu tamanho, que ele atribui às regiões da Céltica a maioria das regiões, tão longe quanto Gades, no que hoje chamamos Península Ibérica" — Estrabão, IV, 4, 6 [editar]Demografia As origens dos povos celtas são motivo de controvérsia, especulando-se que entre 1900 e 1500 a.C. tenham surgido da fusão de descendentes dos agricultores danubianos neolíticos e de povos de pastores oriundos das estepes.[35] Esta incerteza deriva da complexidade e diversidade dos povos celtas, que além de englobarem grupos distintos, parecem ser a resultante da fusão sucessiva de culturas e etnias. Na Península Ibérica, por exemplo, parte da população celta se misturou aos iberos, o que resultou no surgimento dos celtiberos.[36][37] Todavia, estudos genéticos realizados em 2004 por Daniel Bradley,[38] do Trinity College de Dublin, demonstraram que os laços genéticos entre os habitantes de áreas célticas como Gales, Escócia, Irlanda, Bretanha e Cornualha são muito fortes e trouxeram uma novidade: a de que, de entre todos os demais povos da Europa, os traços genéticos mais próximos destes eram encontrados na Península Ibérica. Daniel Bradley explicou que a sua equipa propunha uma origem muito mais antiga para as comunidades da costa do Atlântico: há pelo menos 6000 anos ou até antes disso. Os grupos migratórios que deram origem aos povos celtas do Noroeste europeu teriam saído da costa atlântica da Península Ibérica nos finais da última Idade do Gelo e ocupada as terras recém-libertadas da cobertura glacial no Noroeste europeu, expandindo-se depois para as áreas continentais mais distantes do mar. O geneticista Bryan Sykes confirma esta teoria no seu livro Blood of the Isles (2006), a partir de um estudo efectuado em 2006 pela equipa de geneticistas da Universidade de Oxford. O estudo analisou amostras de ADN recolhidas de 10.000 voluntários[39] do Reino Unido e Irlanda, permitindo concluir que os celtas que habitaram estas terras, — escoceses, galeses e irlandeses —, eram descendentes dos celtas da península Ibérica que migraram para as ilhas Britânicas e Irlanda entre 4.000 e 5.000 a. C.[40][41] Outro geneticista da Universidade de Oxford, Stephen Oppenheimer, corrobora esta teoria no seu livro "The Origins of the British" (2006). Estes estudos levaram também à conclusão de que os primitivos celtas tiveram a sua origem não na Europa Central, mas entre os povos que se refugiaram na Península Ibérica durante a última Idade do Gelo.[42] Estudos da Universidade do País de Gales defendem que as inscrições encontradas em estelas no udoeste da Península Ibérica demonstram que os celtas do País de Gales vieram do sul de Portugal e do sudoeste de Espanha.[43][44] [editar]História Distribuição dos celtas na Europa. [editar]Teoria centro-europeia A área verde na imagem sugere a possível extensão da área (proto-)céltica por volta de 1000 a.C.. A área laranja indica a região de nascimento da cultura de La Tène e a área vermelha indica a possível região sob influência céltica por volta de 400 a.C. Vestígios associados à cultura celta remontam a pelo menos 800 a.C., no Sul da Alemanha e no Oeste dos Alpes. Todavia, é muito provável que o grupo étnico celta já estivesse presente na Europa Central há centenas ou milhares de anos antes desse período. Durante a primeira fase da Idade do Ferro céltica (do século VIII a.C. ao século V a.C.), as sepulturas encontradas pelos arqueólogos indicam o surgimento de uma nova aristocracia e de uma crescente estratificação social. Essa estratificação aprofundou-se a partir do século VI a.C., quando grupos do Norte da Europa e da região oeste dos Alpes entraram em contato comercial com as colónias gregas fundadas no Mediterrâneo Ocidental. O intercâmbio com os gregos, que chamavam aos celtas indistintamente keltoi, é evidenciado pelas finas peças de cerâmica gregas encontradas nos túmulos. É igualmente provável que os gregos tenham adoptado o costume de armazenar o vinho em vasos de cerâmica após os contactos com os celtas, que já os utilizavam como forma de armazenamento de provisões. Gália Cisalpina 391-192 a.C. Os objectos inumados das sepulturas comprovam que o comércio dos celtas se estendia a regiões ainda mais afastadas, tendo sido encontradas peças de bronze de origem etrusca e tecidos de seda seguramente oriundos da China. A partir do século V a.C., verifica-se um deslocamento dos centros urbanos celtas, até então localizados ao longo dos rios Ródano, Saona e Danúbio, evento associado a segunda fase da Idade do Ferro europeia e ao desenvolvimento artístico da cultura La Tène. As sepulturas deste período apresentam armas e carros de combate, embora sejam menos ricas do que as do período pacífico anterior, provavelmente, reflexo da sua fase de maior expansão, quando invadiram o Sul da Europa após 400 a.C.. Em 390 a.C. os celtas invadiram o Norte da península Itálica (Gália Cisalpina) e saquearam Roma. Por volta de 272 a.C., pilharam Delfos na Grécia. As hostes celtas conquistaram territórios na Ásia Menor, nos Balcãs e no norte da Itália, onde o contingente mais numeroso era o dos gauleses. A partir do século II a.C., os celtas começam a perder território para os povos de língua germânica, e os romanos, pouco a pouco, conseguem dominá-los, o que consolidam a partir de 192 a.C., quando anexam a Gália Cisalpina ao Império Romano. Os golpes finais na dominância celta ocorrem no século I a.C., quando Júlio César conquista a Gália, e no século I d.C., quando o imperador Cláudio domina a Bretanha. Somente a Irlanda e oNnorte da Escócia, onde viviam os escotos, permaneceram fora da zona de influência directa do Império Romano. [editar]Críticas Críticos afirmam que não há qualquer evidência linguística, arqueológica ou genética que comprove que as regiões onde se originaram as culturas Hallstatt ou La Tène sejam o local de origem dos povos celtas. Indicam que este conceito deriva de um erro feito pelo historiador Heródoto há 2500 anos, num comentário sobre os "Keltoi," onde os localizava na nascente do rio Danúbio, a qual ele julgava ser perto dos Pirenéus. Este erro foi depois mais tarde, em fins do século XIX, aproveitado pelo historiador francês Marie Henri d'Arbois de Jubainville para basear a sua teoria de que Heródoto queria dizer que a terra original dos celtas era no sul da Alemanha.[45][46] [editar]Teoria da idade do bronze atlântica Segundo esta teoria, os celtas teriam origem no Sul da Península Ibérica. Baseia-se na evidência histórica, de que Heródoto localizava os Keltoi na Ibéria e dizia que eram vizinhos dos Kunetes localizados na atual região do Algarve; na hipótese da língua tartéssica ser uma língua celta, o que indicaria que as línguas celtas se teriam originado na zona atlântica durante a Idade do Bronze; e em evidências genéticas.[47][48][49][50] [editar]Língua e cultura Ornamento celta da Idade do Ferro (Museu Nacional da Antiguidade, Saint-Germain-en-Laye, França). [editar]Língua As línguas célticas derivam de dois ramos indo-europeus do grupo denominado centum: o celta-Q (goidélico), mais antigo, do qual derivam o irlandês, o gaélico da Escócia e a língua malgaxe da Ilha de Man, e o celta-P (galo-britânico), falado pelos gauleses e pelos habitantes da Bretanha, cujos descendentes modernos são o galês (do País de Gales) e o bretão (na Bretanha). Os registos mais antigos escritos numa língua celta datam do século VI a.C..[51] As informações actualmente disponíveis sobre os celtas foram obtidas principalmente através do testemunho dos autores greco-romanos. Isto não permite traçar um quadro completo e imparcial do que foi a realidade quotidiana desses povos. O chamado "alfabeto das árvores" ou Ogham surgiu apenas por volta de 400 d.C.[52] Edward Lhuyd identificou em 1707 uma família de línguas ao notar a semelhança entre o irlandês, o bretão, o córnico e o galês e a extinta língua gaulesa, as quais classificou como línguas celtas. Lhuyd justificou o uso da expressão pelo fato de estas pertencerem à mesma família linguística do gaulês e a língua gaulesa e a maioria das tribos gaulesas terem sido chamadas de celtas.[53][54][55][56] Fontes clássicas e arqueológicas atestam que os celtas faziam uso limitado da escrita. Júlio César, no De Bello Gallico, comentou que os helvécios usavam o alfabeto grego para registar o censo da população e que os druidas se recusavam a registar por escrito os versos, mas que faziam uso do alfabeto grego para as transacções públicas e pessoais.[57] Diodoro disse que nos funerais os gauleses escreviam cartas aos amigos, e atiravam-nas para a pira funerária, como se elas pudessem ser lidas pelos defuntos.[58] Já Ulpiano determina que os fidei comunis podiam ser escritos em gaulês, entre outras línguas, o que gerou especulações de que no século III esta língua ainda seria escrita e falada.[59] O alfabeto ibérico foi usado para registar o celtibéro, uma língua celta da Península Ibérica. O alfabeto de Lugano e Sondrio foi usado na Gália Cisalpina e o alfabeto grego na Gália Transalpina. Variações do alfabeto latino foram usadas na península Ibérica e na Gália Transalpina.[60] Estudos colocam a hipótese de haver uma relação entre as inscrições de Glozel e um dialecto celta.[61][62][63] [editar]Cultura As manifestações artísticas celtas possuem marcante originalidade, embora denotem influências asiáticas e das civilizações do Mediterrâneo (grega, etrusca e romana). Há uma nítida tendência abstrata na decoração de peças, com figuras em espiral, volutas e desenhos geométricos. Entre os objectos inumados, destacam-se peças ricamente adornadas em bronze, prata e ouro, com incisões, relevos e motivos entalhados. A influência da arte celta está ainda presente nas iluminuras medievais irlandesas e em muitas manifestações do folclore do noroeste europeu, na música e arquitectura de boa parte da Europa ocidental. Também muitos dos contos e mitos populares do ocidente europeu têm origem na cultura dos celtas. Alguns estereótipos modernos e contemporâneos foram associados à cultura dos celtas, como imagens de guerreiros usando capacetes com chifres[64] e ou asas laterais (vide Astérix),[65][66] comemorações de festas com taças feitas de crânios dos inimigos,[67] entre outros. Essas imagens são devidas em parte ao conhecimento divulgado sobre os celtas durante o século XIX. Diógenes Laércio, na sua obra Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, comenta que a origem do estudo da filosofia era atribuída aos celtas, (entre outros povos considerados bárbaros). O conhecimento da filosofia era atribuído aos druidas e aos semnothei.[68] Massalia era um conhecido centro de aprendizagem onde os celtas iam aprender a cultura grega, a ler e a escrever.[69][70] Entre os eruditos da antiguidade de origem celta ou oriundos das regiões celtas são conhecidos Gneu Pompeu Trogo,[71] Marcelo Empírico,[72] Públio Valério Catão,[73] Marco Antônio Gnífon,[74] Cornélio Galo,[75] Rutílio Cláudio Namaciano,[76] Virgílio, Vibius Gallus[77] Tito Lívio[78] Cornélio Nepos[79] e Sidônio Apolinário. [editar]Organização social A rainha Maeve e um druida (ilustração de Stephen Reid para The Boys' Cuchulainn de Eleanor Hull, 1904). A unidade básica da sua organização social era o clã, composto por famílias aparentadas que partilhavam um núcleo de terras agrícolas, mas que mantinham a posse individual do gado que apascentavam. Com base em estudos efectuados na Irlanda, determinou-se que a sua organização política era dividida em três classes: o rei e os nobres, os homens livres e os servos, artesãos, refugiados e escravos. Este último grupo não possuía direitos políticos. A esta estrutura secular, agregavam-se os sacerdotes (druidas), bardos e ovados, todos com grande influência sobre a sociedade. Mais recentemente foram apresentadas novas perspectivas sobre a celtização do Noroeste de Portugal e a identidade étnica dos Callaeci Bracari.[80] No país, os povoados castrejos do tipo citaniense apresentavam características similares às dos povoados celtas. A citânia de Briteiros é exemplo de um povoado com características celtas, sendo, porém, necessário tomar esta designação no seu sentido lato: isto é - seria o local de habitação das numerosas tribos celtizadas (celtici).[81] Tongóbriga é um sítio arqueológico situado na freguesia de Freixo, também antigo povoado dos Callaeci Bracari..[82] [editar]Religião Série sobre Mitologia celta Politeísmo celta Divindades celtas Mitologia gaélica Mitologia irlandesa Mitologia escocesa Mitologia hébrida Tuatha Dé Danann Ciclo mitológico Ciclo do Ulster Ciclo Feniano Mitologia britânica Religião britânica da Idade do Ferro Mitologia britânica Mitologia galesa Mitologia bretã Mabinogion Livro de Taliesin Trioedd Ynys Prydein Vocações religiosas Druidas · Bardos · Ovados Festivais Samhain, Calan Gaeaf Imbolc, Gŵyl Fair Beltane, Calan Mai Lughnasadh, Calan Awst Artigos relacionados Esta caixa: ver • editar Ver artigo principal: Politeísmo celta, Mitologia céltica, Druida e Homem de vime Os celtas exaltavam as forças telúricas expressas nos ritos propiciatórios. A natureza era a expressão máxima da Deusa-Mãe. A divindade máxima era feminina, a Deusa-Mãe, cuja manifestação era a própria natureza e por isso a sociedade celta, embora não fosse matriarcal, mesmo assim a mulher era soberana no domínio das forças da natureza.[83][84] A religião celta era politeísta com características animistas, sendo os ritos quase sempre realizados ao ar livre. Suspeita-se que algumas das suas cerimônias envolviam sacrifícios humanos. O calendário anual possuía várias festas místicas, como o Imbolc e o Belthane, assim como celebrações dos equinócios e solstícios. Embora se saiba que os celtas adoravam um grande número de divindades, do seu culto hoje pouco se conhece para além de alguns dos nomes. Tendo um fundo animista, a religião celta venerava múltiplas divindades associadas a atividades, fenómenos da natureza e coisas. Entre as divindades contavam-se Tailtiu e Macha, as deusas da natureza, e Epona, a deusa dos cavalos. Entre as divindades masculinas incluíam-se deuses como Goibiniu, o fabricante de cerveja, e Tan Hill, a divindade do fogo. O escritor romano Lucano faz menções a vários deuses celtas, como Taranis, Teutates e Esus, que, curiosamente, não parecem ter sido amplamente adorados ou relevantes. Cernunnos (Museu da Idade Média, Paris). Algumas divindades eram variantes de outras, reflectindo a estrutura tribal e clânica dos povos celtas. A esta complexidade veio juntar-se a plêiade de divindades romanas, criando novas formas e designações. É nesse contexto que a deusa galo-romana dos cavalos, Epona, parece ser uma variante da deusa Rhiannon, adorada em Gales, ou ainda Macha, que era adorada na região do Ulster. As crenças religiosa dos celtas também originaram muitos dos mitos europeus. Entre os mais conhecidos está o mito de Cernunnos, também chamado de Slough Feg ou Cornífero na forma latinizada, comprovadamente um dos mitos mais antigos da Europa ocidental, mas do qual pouco se conhece. Com a assimilação no Roma, os deuses celtas perderam as suas características originais e passaram a ser identificados com as correspondentes divindades romanas. Posteriormente, com a ascensão do Cristianismo, a Velha Religião foi sendo gradualmente abandonada, sem nunca ter sido totalmente extinta, estando ainda hoje presente em muitos dos cultos de santos e nas crenças populares assimilados no cristianismo. Com a crescente secularização da sociedade europeia, surgiram movimentos neopagãos pouco expressivos, que buscam a adaptação aos novos tempos das crenças do paganismo antigo, sendo alguns dos principais representantes a wicca e os neodruidas, que, embora contenham alguns elementos celtas, não são célticos, nem representam a cultura do povo celta. A wicca tem sua origem na obra de ocultistas do século XX, como Gerald Brousseau Gardner e Aleister Crowley. Já o neodruidismo não tem uma fonte única, sendo uma tentativa de reconstruir o druidismo da Antiguidade, tendo a sua estruturação sido iniciada em sociedades secretas da Grã-Bretanha a partir do século XVIII. [editar]Mitologia Ver artigo principal: Mitologia celta Consideram-se três as fontes principais sobre a mitologia celta, os autores greco-romanos, a arqueologia, e os documentos britânicos e irlandeses. São riquíssimas as narrativas mitológicas celtas, principalmente as transmitidas oralmente em forma de poema, como "O Roubo de Gado em Cooley". Nesta, o herói irlandês Cú Chulainn enfrenta as forças da rainha Maeve para defender o seu condado. Outra narrativa, do Livro das Invasões (Lebor Gabala Erren), conta a lenda dos filhos de Míle Espáine e o seu trajecto até chegarem à Irlanda. Outros legados dos celtas são as histórias do Ciclo do Rei Artur da Inglaterra e relatos míticos dos quais se originaram os contos de fadas, como, por exemplo, Chapeuzinho Vermelho (onde a menina representa o Sol devorado pela noite do Inverno, ou seja, o lobo).[85] [editar]Tribos e povos celtas

Esus Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Imagem de Esus no Pilar dos Barqueiros. Esus ou Hesus foi um deus gaulês conhecido de duas estátuas monumentais e de uma linha em Bellum civile de Lucano. Índice [esconder] 1 Imaginação 2 Fontes escritas 3 Interpretações 3.1 Avaliação de MacCulloch 3.2 No Neo-Druidismo 4 Ver também 5 Referências 6 Ligações Externas [editar]Imaginação As duas estátuas no qual seu nome aparece são: o Pilar dos Barqueiros, entre os Parisii, e um pilar de Trier, entre os Treveri. Em ambos, Esus está retratado cortando ramos de árvores com seu machado. Esus está acompanhado de diferentes painéis do Pilar dos Barqueiros, de Tarvos Trigaranus (o ‘touro com três grous’), Júpiter, Vulcano (mitologia) e de outros deuses. [editar]Fontes escritas Uma seção bem conhecida no Bellum civile de Lucano fala sobre as oferendas sacrificiais sangrentas proferidas à tríade de deidades célticas: Teutates, Hesus (uma forma aspirada de Esus) e Taranis.[1] De uma dupla de comentaristas recentes sobre o trabalho de Lucano, um identifica Teutates com Mercúrio e Esus com Marte. De acordo com o Comentário Berne sobre Lucano, vítimas humanas foram dedicadas ao sacrifício para Esus por estarem amarradas a uma árvore e malhadas.[2] O escritor médico gálico Marcellus de Bordeaux pode oferecer uma outra referência textual à Esus em seu De medicamentis, um compêndio de preparações farmalógicas escritas em Latim no início do século 5 e a única fonte para várias palavras celtas. O trabalho contém um talismã mágico-médico decifrável em gaulês como o que aparece é invocar o auxílio de Esus (pronuciado Eisus) na cura de problema de garganta.[3] O nome dado "Esunertus" ("a força de Esus") ocorre pelo menos uma vez como um epíteto de Mercúrio em uma inscrição dedicatória.[4][5] É possível que os Esuvii da Gália, na área atual da Normandia, tomaram seu nome desta deidade.[6] [editar]Interpretações [editar]Avaliação de MacCulloch John Arnott MacCulloch resumiu o estado das interpretações acadêmicas de Esus por volta de 1911 nos seguintes termos: “ M. Reinach aplica uma fórmula aos assuntos destes altares—"O Divino madeireiro derruba a Árvore do Touro com Três Grous." O todo representa algum mito desconhecido para nós, mas M. D'Arbois o encontra alguma alusão aos eventos na saga Cúchulainn. Na imaginação, o touro e a árvore são talvez ambos divinos, e se o animal, como as imagens do touro divino, é dotado de três cornos, então os três grous (garanus, "grou") pode ser um rebus para uma (trikeras) de três chifres, ou mais provavelmente um (trikarenos) de três cabeças. Neste caso, o marceneiro, árvore, e touro poderiam todos ser representantes de um deus da vegetação. Em rituais primitivos, representantes humanos, animais ou arbóreos do deus eram periodicamente destruídos para assegurar a fertilidade, mas quando o deus se tornou separado destes representantes, a destruição ou o assassínio, foram vistos como um sacrifício ao deus, e mitos surgiram contando como ele tinha uma vez massacrado o animal. Neste caso, árvore e touro, realmente idênticos, seriam miticamente vistos como destruídos pelo deus a quem eles uma vez representaram. Se Esus era um deus da vegetação, uma vez representado por uma árvore, isto explicaria porque, como o escolástico sobre Lucano relata, sacrifícios humanos à Esus foram suspensos em uma árvore. Esus foi cultuado em Paris e em Trèves; uma moeda com o nome Æsus foi encontrada na Inglaterra; e nomes pessoais como Esugenos, "filho de Esus," e Esunertus, "aquele que tem a força de Esus," ocorrem na Inglaterra, França e Suíça. Deste modo o culto a este deus pode ter sido comparativamente muito difundido. Mas não há evidência de que ele era um Jeová céltico ou um membro, com Teutates e Taranis, de uma tríade pan-céltica, ou que esta tríade, introduzida por gauleses, não era aceita pelos druidas. Tal grande tríade existiu, em alguma ocasião da ocorrência dos três nomes em uma inscrição certamente teria sido encontrada. Lucano não se refere aos deuses como uma tríade, nem como deuses de todos os celtas, ou mesmo de uma tribo. Ele põe ênfase meramente no fato de que eles eram cultuados com sacrifício humano, e eram deuses locais mais ou menos conhecidos.[4] ” [editar]No Neo-Druidismo O reapresentador druídico do século 18 Iolo Morgannwg identificou Esus com Jesus pela força da semelhança de seus nomes. Também ligou ambos a Hu Gadarn, escrevendo: “ Ambos Hu e HUON foram sem dúvida originalmente idênticos a HEUS de Lactantius e a HESUS de Lucano, descritos como deuses dos gauleses. A semelhança do último nome para IESU [galês: Jesus] é óbvia e admirável.[7] ” Esta identificação é ainda feita em certos círculos neo-druídicos. Acadêmicos modernos consideram a semelhança entre os nomes Esus e Jesus ser coincidental.[8] [editar]Ver também Lugus [editar]Referências ↑ M. Annaeus Lucanus (61-65 CE). Bellum civile I.445. ↑ Mary Jones (2005). Jones' Celtic Encyclopedia ↑ De medicamentis 15.106, p. 121 em Niedermann´s edition; Gustav Must, “A Gaulish Incantation in Marcellus of Bordeaux,” Language 36 (1960) 193–197; Pierre-Yves Lambert, “Les formules de Marcellus de Bordeaux,” na La langue gauloise (Éditions Errance 2003), p.179, citando Léon Fleuriot, “Sur quelques textes gaulois,” Études celtiques 14 (1974) 57–66. ↑ a b J. A. MacCulloch (1911). ‘Chapter III. The Gods of Gaul and the Continental Celts.’ The Religion of the Ancient Celts. New York: Dover Publications. ISBN 048642765X. ↑ Cf. also Mary Jones' "Exemplos de Interpretatio Romana" ↑ Jan de Vries (1954). Keltische Religion. W. Kohlhammer, Stuttgart. p.98. Citado aqui. ↑ Iolo Morganwg (1862, ed. J. Williams Ab Ithel). The Barddas of Iolo Morganwg, Vol. I. ↑ Cf. a discussão na página chronarchy.com: "Esus and Jesus: a false connection". [editar]Ligações Externas Esus, incluindo fotografia e uma capitulação de material de fontes primárias e secundárias. [Esconder] v • e série Mitologia céltica Deidades antigas da Gália, Britânia e Galiza por região Supra-regional Alaunus • Alisanos • Andarta • Anextiomarus • Artio • Aveta • Belenus • Belisama • Borvo • Brigantia • Camulus • Cernunnos • Cicolluis • Cissonius • Condatis • Damona • Matrona • Dis Pater • Epona • Erecura • Esus • Genii Cucullati • Grannus • Ialonus Contrebis • Lenus • Litavis • Loucetios • Lugus • Maponos • Matres • Mogons • Nantosuelta • Ogmios • Rosmerta • Segomo • Sirona • Sucellus • Suleviae • Taranis • Toutatis • Virotutis • Visucius Britânia Abandinus • Alaisiagae • Ancasta • Andraste • Belatu-Cadros • Britannia • Cocidius • Coventina • Iouga • Latis • Nodens • Ricagambeda • Satiada • Senua • Sulis • Verbeia • Veteris Gália Aquitânia Abellio • Fagus Galiza Bandua • Endovelicus • Nabia • Reue Gália Belga Abnoba • Ancamna • Arduinna • Arvernus • Icovellauna • Inciona • Intarabus • Iovantucarus • Ritona • Veraudunus • Vindonnus • Vosegus • Xulsigiae Gália Céltica Atepomarus • Bricta • Icaunis • Luxovius • Nemetona • Moritasgus • Mullo • Naria • Robor • Sequana • Souconna • Smertrios • Telo Gália Cisalpina Ambisagrus Gália Narbonense Artaius • Buxenus • Catubodua • Lero et Lerina • Nemausus • Rudianos Germânia Inferior Aufaniae • Gebrinius • Nehalennia Este artigo sobre mitologia celta é um esboço. 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O Nome de Jesus ou Yeshua - Pastor Adventista

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